DEPOIMENTO DE ROGERIO SARDELA:

Em 1989, embalado por um grupo de amigos, fiz minha inscrição para a "Paixão de Cristo".
Mesmo fazendo figuração, foi algo novo, uma experiência que viria a se repetir em outros anos, sendo a última em 1995.
Mas ainda em 1991, entrei para o Curso de Iniciação à Arte Dramática (acho que era a primeira edição), mas por motivos profissionais e escolares, não pude continuar.
Em 1993, através do amigo Jorge Abelardo de Barros, fui apresentado ao Grupo Ciranda da Lua, dirigido por Maurício Lima, onde fiz várias peças.
Em 1995 entrei novamente para o Curso, desta vez até o final. Como eram muitos atores, foram divididos em grupos e cada qual montou uma peça.
A minha era "A Mulher Que Casou 18 Vezes", de autor desconhecido. Contava a história de uma viúva chamada Dorotéia Carvalhal, que mesmo tendo subido ao altar tantas vezes, continuava virgem. Seus maridos morriam de alguma coisa na hora H.
Inicialmente eu faria o papel de um dos maridos, até que a pessoa que faria o papel da viúva começou a faltar aos ensaios e eu sempre acabava tendo de ler as falas dela, até que o Balint decidiu que eu ficaria com o papel.
Foi muito divertido.
Naquele ano deixei o grupo Ciranda da Lua para montar meu próprio grupo: Corpo & Alma.
Em 1996 entrei outra vez para o Curso e ao final aconteceu outra montagem, a qual não me recordo agora bem, mas acho que eu fazia um fazendeiro, pai de família.
Posso afirmar que foram experiências inesquecíveis, pois a Paixão de Cristo e os cursos, permitiram que conhecesse muita gente bacana, algumas que entraram só por curiosidade e outras que continuam até hoje no teatro, como eu.
Sabe Balint, quando lembro de momentos desagradáveis do passado (você sabe do que estou falando), vejo que foi tudo uma grande besteira, que o que vale mesmo é a união, a soma de nossas forças.
Vamos mostrar para essa nova geração o que foi e o que é o trabalho teatral em Itapetininga, que não é de agora. 
Se cada um contar um pouquinho, o projeto com certeza será um grande sucesso, aliás, já é.
Para finalizar, a única coisa que eu fico triste é por nunca ter feito ao menos o papel de apóstolo (rssss), das vezes em que participei da "Paixão", mas guardo com carinho o paralítico que fiz em minha última atuação.
Um grande abraço!

DEPOIMENTO DE ELVIS STEFFAN :

"Tive meu primeiro contato com teatro aos 14 anos de idade em 1992 através de um outro grupo de Itapetininga que já nem existe mais, meu sonho era estar em um palco mas pela minha imaturidade na época não conseguia me concentrar nos exercícios e abandonei. Mais sempre fiquei antenado no cenário artisto de nossa cidade acompanhando tudo que acontecia. 

 

DEPOIMENTO DE RAFAEL ISAAC:

Obrigado grupo Arco IresCom certeza é o melhor grupo de teatro de Itapetininga, o Balinte com sua seriedade, formação e talento consegue apresentar ótimos espetaculos, saudades da época que ele estava trabalhando na prefeitura pois suas apresentações eram as melhores principalmente (Paixão de Cristo), o grupo arco- Ires me fez despertar o amor pelo teatro!Obrigado Blinte, Obrigado Grupo arco Ìres